PORTUGAL DECEPCIONA NA ESTRÉIA

Foto: as.com

Para o brasileiro Sergio Vieira, residente em Aveiro, filho de portugueses, torcedor do Fluminense e benfiquista apaixonado, a seleção lusa ficou devendo na primeira partida da copa na África do Sul. Havia muita expectativa por uma vitória contra a seleção da Costa do Marfin, principalmente pela presença da Cristiano Ronaldo, a grande estrela do time, apontado como um dos maiores atacantes do mundo há três temporadas. Sergio, a quem agradecemos, e nos juntamos na torcida pela seleção irmã, fará, assim esperamos, outras análises do time encarnado e verde neste mundial.

“Um Portugal apático, com jogo excessivamente lateralizado, definitivamente sem profundidade, sem ambição e fazendo contas por antecipação a um Brasil favorito no grupo, e como consequência um apuramento para a fase seguinte da copa, mais contando com as derrotas dos seus adversários, Coréia do Norte e Costa do Marfim perante o Brasil, do que propriamente com a vontade de resolver o seu próprio jogo.

A decepção foi geral por parte do povão, mas, mais do que esperada pelos analistas mais credenciados, tendo em vista a escola do técnico Carlos Queiróz. Um técnico que tem curriculum nas seleções de formação, mas sem historial em times de 1ª linha.

Cristiano Ronaldo ganha o prêmio FIFA de melhor jogador em campo, mas, na verdade, foi simplesmente o menos medíocre da seleção Lusa.

Deco, substituído, e Liedson (ambos brasileiros naturalizados), foram apenas uma sombra daquilo que sabem e podem fazer.

Portugal começa agora a fazer contas, e com certeza vão ter pela frente uma Coréia do Norte com uma disciplina tática impressionante. Portugal procurando uma abordagem inicial em 4x3x3, que não resultou, mudando para 4x4x2, na 2ª parte sem que isso alterasse o que quer que seja.

No rescaldo o técnico português, tentou arrumar alguma desculpa para o péssimo jogo realizado, inclusive queixando-se da concessão feita pela FIFA de deixar o jogador Drogba jogar com uma proteção rígida para o cotovelo operado, e não deixando os jogadores portugueses nem sequer entrar em campo com as tradicionais fitinhas da fé (tipo Senhor do Bonfim). Desculpas de “mal pagador”.

Para digerir, fica a polémica declaração de Deco, que no final do jogo disse não ter ficado surpreendido pela substituição, mas sim, pelo técnico ter pedido para ele jogar como extremo esquerdo, quando Carlos Queiróz sabe muito bem que ele é um jogador de meio campo que constrói jogo.

Até o próximo jogo, Portugal fica em suspenso, esperançoso, mas desconfiado”.

Sergio Vieira

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