PAU QUE DÁ EM CHICO NÃO DÁ EM FRANCISCO

Dois fatos importantes aconteceram semana passada, ganharam espaço na mídia e, como tantos outros, caiu no esquecimento. Primeiro o desabafo do Emerson Sheik, um marco no futebol brasileiro, que deveria ser seguido, não fosse a classe dos boleiros tão desunida. Eu não vi uma manifestação de jogador ou ex-jogador apoiando o atacante do Botafogo.

Silencio absoluto. Medo total, cada um só pensa no seu bolso, por isso não vai mudar nada nesse pobre e podre futebol brasileiro, nem mesmo se ficar fora da próxima copa do mundo, o que não é de todo impossível. Vai ganhar um gancho monumental pra dar exemplo, depois que esfriar pega três jogos, já cumpridos e vida que segue. Outro assunto foi a cartilha da Televisão, que a Ferj, a Acerj, com endosso das rádios, e todos os envolvidos no jogo engoliram, mais uma vez.

Só queria saber por que tantos ex-jogadores, gandulas, cantores, árbitros, frequentam a tribuna de imprensa, são credenciados, sócios, podem trabalhar como jornalista ou radialista, mudaram a lei ? Devo dizer que a Acerj, seu presidente, a quem respeito como profissional e gosto, como pessoa, não podem fazer nada, sozinha, eu entendo, meu caro amigo Penido, mas peraí, será que eu posso advogar, defender um cliente, sendo jornalista ? Pelo que eu sei isso é exercício ilegal da profissão. É preciso rever isso, mas quem, eu, sozinho ?

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