O futebol perdeu Eusébio

 

O futebol perdeu Eusébio, que foi considerado o “Pelé português” e outras referências que definiam bem sua inigualável qualidade física e técnica. Fez, contra a seleção brasileira, na copa do mundo de 1966, uma das maiores partidas que um jogador pode ter feito em mundiais, levando Portugal a eliminar o Brasil por 3×1. Conheci Eusébio em 1973, acompanhando a delegação do America excursionando pela África. Primeira parada em Lourenço Marques, então capital de Moçambique, hoje Maputo, onde o America fez a primeira partida contra o grande Benfica, liderado pelo “Pantera Negra”, maior jogador português de todos os tempos, um dos mais completos do mundo. Delegação convidada fomos almoçar na casa onde nascera Eusébio, ainda habitada por sua mãe, que preparou a refeição, tão gostosa quanto a simplicidade daquele ícone, em fim de carreira, mas ainda grande atração. Dia seguinte ao jogo fui com o Dr. José Fernandes visitar, a convite do médico do Benfica, Eusébio, no quarto do hotel, sofrendo com dores fortíssimas no joelho, que não mais resistia ao esforço, mascarado com sucessivas infiltrações. Mais três jogos foram realizados para minha particular alegria. Pude ver, do banco de reservas, a lenda, ao vivo. Em 2010, de férias em Portugal, deixei de entrevistar Eusébio, envolvido por compromissos, num programa na TV Benfica. Como consolo, ao descer, fiz a foto junto á sua estátua, em frente a “Catedral” da Luz. Descanse em paz, grande Eusébio.

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