LANÇAMENTO DE “RÁDIO NACIONAL” CELEBRA OS 75 ANOS DO MAIOR VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DE TODOS OS TEMPOS

Documentário da Business Television terá pré-estreia dia 19 de setembro, no cinema Odeon Petrobras, no Rio de Janeiro

 

“A Rádio Nacional foi mais importante até que a TV Globo,

porque ela foi pioneira na comunicação nacional. De alguma forma,

a Rede Globo seguiu os passos da Rádio Nacional.”

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho – Boni

“Sem dúvida alguma, a Rádio Nacional

foi o palco mais importante  dos artistas mais

importantes daquela época.

Foi o maior veículo de comunicação do país.”

Roberto Carlos

 

 

Só agora, 24 anos depois do aclamado “Radio Days”, de Woody Allen, a Era do Rádio brasileira chegará às telas de cinema do país. O documentário “Rádio Nacional” terá pré-estreia na segunda-feira, dia 19 de setembroàs 20h30, no cinema Odeon Petrobras, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. O filme entrará em circuito no próximo dia 23 às 20 horas no Cine Glória, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, “Rádio Nacional” será exibido no CineSESC.

 

“Rádio Nacional” apresenta a história deste que já foi considerado o maior veículo de comunicação de todos os tempos. Por meio de resgate de conteúdo de arquivos e de depoimentos de 35 pessoas, entre artistas, jornalistas, humoristas, pesquisadores, radialistas e ex-funcionários, o filme traça a história da Rádio Nacional desde sua criação, em setembro de 1936, até os dias de hoje, primeiro como iniciativa privada, logo encampada por Getúlio Vargas, alcançando seu apogeu nos anos 1940 e 1950, quando chegou a ter 700 funcionários, entre maestros, músicos, cantores, compositores e atores. A rádio resistiu ainda aos impactos da intervenção militar no país, das turbulências econômicas e das novas tecnologias, que não param de surgir, e hoje busca preservar o espaço dos musicais e a volta das radionovelas em sua programação.

 

A produção do documentário durou seis anos, incluindo pesquisa, entrevistas, autorizações e edição. Cada um dos entrevistados demonstrou prazer e emoção ao reviver as histórias e relembrar curiosidades da Rádio Nacional e programas como o “Repórter Esso”, “PRK-30”, “César de Alencar”, “Paulo Gracindo”, “Balança mais não cai” ou as radionovelas “O Direito de Nascer” e “Jerônimo, o herói do sertão”. O locutor Cid Moreira e o jornalista esportivo Luiz Mendes falam com admiração de Heron Domingues, a voz do “Repórter Esso”, que ia ao ar quatro vezes ao dia. Já Chico Anysio e Paulo Silvino destacaram o humor na programação da rádio que lhes deu o primeiro emprego.

 

Mas, indiscutivelmente, o prestígio da Rádio Nacional veio dos programas musicais de auditório, com a presença de orquestras e dos maiores cantores da época, e das radionovelas, ao vivo, às quais os artistas se dedicavam das 8 da manhã até a meia-noite. Marlene emocionada ao lembrar seu título de Rainha do Rádio de 1949 até hoje questionado pelos fãs de Emilinha Borba; Cauby Peixoto confessando os exageros consagrados por César de Alencar; Daisy Lúcidi até hoje no ar com seu “Alô, Daisy!”; e Gerdal dos Santos, com mais de 60 anos de carreira e ainda no ar na Rádio Nacional, revelando os segredos dos estúdios – estes e outros depoimentos reunidos no filme são exemplos que demonstram toda importância e influência de tal veículo de comunicação de massa na cultura nacional até os dias de hoje.

 

“Rádio Nacional” contou também com a análise de profissionais do meio radiofônico, como Cristiano Menezes, jornalista e atual responsável pelas rádios da EBC no Rio de Janeiro, e Luiz Carlos Saroldi, figura emblemática do setor, que faleceu antes da finalização do filme. Mas foi “Seu Djalma”, funcionário da manutenção da rádio desde 1950, quem indicou um dos melhores depoimentos: o de Roberto Carlos, que antes de alcançar a majestade também passou pelos programas de auditório. Contatado, o Rei fez questão de dar seu depoimento sobre a Rádio Nacional e os cinco minutos solicitados transformaram-se em uma tarde na disputada agenda do artista.

 

A publicidade não ficou de fora do documentário. No filme, o publicitário Lula Vieira relembra os anos heróicos da propaganda ao vivo e cases como o da Coca-Cola, que foi lançada com exclusividade pelas ondas da Nacional. Um fato curioso ocorreu no início da década de 1950, quando Ademir Menezes, o Queixada, jogador do Vasco e da Seleção Brasileira, venceu o concurso de melhor jogador pelo programa “Mundo da Bola”, com oito milhões de envelopes do analgésico Melhoral, patrocinador do programa. O atacante somou mais que o dobro dos votos que conduziram Getúlio Vargas a assumir a Presidência da República em 1950!

 

O documentário de 79 minutos foi idealizado, produzido e dirigido por Paulo Roscio, diretor da Business Television, que traz em seu currículo filmes sobre personalidades como o jogador de futebol Zico e o compositor Walter Alfaiate. No total, Paulo conversou com mais de 40 pessoas, somando 40 horas brutas de entrevistas. A realização de “Rádio Nacional” foi possível graças ao patrocínio parcial da Oi, por meio dos recursos da Lei do ISS da Prefeitura do Rio de Janeiro.

 

 

Sobre Business Televison –

A Business Television é uma produtora de audiovisuais, com ênfase na produção de documentários culturais. A empresa fundada por Paulo Roscio há 11 anos possui em seu catálogo títulos como “Orquestra Tabajara”, que mostra a trajetória da família Araújo; “Heróis de uma Nação”, que narra à formação do grupo rubro-negro campeão mundial em 81; “Geração de Prata”, o divisor de águas do vôlei brasileiro; “A Elegância do Samba”, homenageando o compositor Walter Alfaiate; “De Mãos Dadas”, sobre a arte do cuidar e ser cuidado no tratamento oncológico; “Dorina – Samba de Fé”, uma genuína roda de samba com Dorina, Beth Carvalho, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Mauro Diniz e Ana Costa; e “Zico na Rede”, eleito como um dos oito “Melhores Documentários Iberoamericanos de 2009” no Festival de Huelva, Espanha. Atualmente está produzindo o documentário “João Roberto Kelly”.

 

 

SERVIÇO: LANÇAMENTO DO FILME “RÁDIO NACIONAL”

LOCAL: Odeon Petrobras

ENDEREÇO: Praça Floriano, 7 – Centro / Cinelândia

DATA: dia 19 de setembro de 2011, às 20h30

CAPACIDADE: 600 pessoas

CENSURA: LIVRE

SITE DO FILME: www.radionacionalofilme.com.br

SITE DA PRODUTORA: www.businesstelevision.com.br

SITE DA DISTRIBUIDORAwww.viabiliza.com.br

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