Ampliação da Maioridade da Bola

Altera dispositivos da Lei Pelé para instituir na seleção lideranças esportivas mais experientes

Justificativa

A) Por considerar que um dos mais qualificados ídolos do futebol brasileiro, Zico, aos 23 anos era apenas uma promessa no Flamengo e que este apenas alcançou seu melhores momentos na carreira aos 28 anos, em 1981, quando conquistou o mundial
de clubes, e aos 29 anos, quando era capitão da seleção brasileira de 1982

B) Que a idade média da maior seleção brasileira de futebol de todos os tempos, a que alcançou o Tri Campeonato Mundial no México, em 1970, onde Tostão era “cego” e Pelé considerado “velho”, era de 26,9 anos

C) Que os últimos grandes craques que encantaram o futebol carioca, no estadual de 2013, tinham média de idade de 35,25 anos ( Seedorf ,Botafogo, com 37 anos; Deco, Fluminense, 36; Juninho Pernambucano, Vasco, 35 e Ronaldinho Gaúcho , Flamengo, 33)

D) Que os cinco capitães das seleções brasileiras campeãs do mundo tinham média de 29,8 anos (Beline, 28; Mauro, 32, Carlos Alberto, 26, Dunga, 31 e Cafú, 32)

Resolve

Ampliar a maioridade da bola aos capitães e lideres que se propõe a ocupar o cargo na seleção brasileira de futebol de 23 para 28 anos. O relator, Senador Romário, alega que depois do ataque de nervos do atleta Neymar, de 23 anos, contra a Colombia, demonstrando toda sua imaturidade para o exercício do cargo não apenas como capitão da equipe, mas como principal liderança da equipe, era inevitável tal medida, visando dar maior equilíbrio e estabilidade no comando da mais alta braçadeira que congrega a paixão maior do desporto nacional. A prova final de tal imaturidade, segundo o relator do PSB, do Rio de Janeiro, foi que após anunciado sua pena o atleta não permaneceu no Chile, torcendo com seus companheiros, mas se mandou para Ibiza com sua nova paixão. Como faria, segundo o relator, ele mesmo aos 23, 24, 25 anos.

Do prazo
A oposição pela manutenção da maioridade, representada por empresários de atletas desconhecidos como Roberto Firmino, Fred, Douglas Costa, Geferson e Fabinho, tem o prazo de 60 dias para se pronunciar, sem o qual o projeto será encaminhado ao Presidente da CBF para assinatura. Caso este esteja preso, o projeto voltará a plenário e assinado pelo presidente da casa.

Revogam-se as disposições do Presidente do Vasco, Eurico Miranda, em contrário, ao ferir frontalmente os dispositivos desta emenda ao resgatar acima da média proposta, em desespero de queda, Ronaldinho Gaúcho.

José Roberto Padilha é jornalista, ex-atleta do Fluminense, Flamengo, Santa Cruz e Americano, entre outros.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *