A festa da bola

Como adoro futebol, estou saboreando esse banquete que a Fifa nos presenteia a cada quatro anos, sempre apresentando alguma novidade, que  vão diminuindo a cada evento. É uma festa e dessa forma deve ser aproveitada. Confraternizando, vestindo-se a caráter, zoando o cara ao lado, apreciando as belas mulheres. Pena que a torcida mais linda do mundo está ausente. Até nas camisas laranja era destaque. Deveria haver um artigo que classificasse  a Holanda  sem jogar. A menina dos olhos da Fifa é o árbitro de vídeo (VAR), que já mudou alguns resultados, corrigiu erros, parece no caminho certo. Todavia, fugiu do seu objetivo quando apontou pênaltis que o árbitro não viu, ou INTERPRETOU que não houve a falta. Serviu para marcar a favor da França, contra a Austrália, Suécia contra Coreia porém não deu a falta em Luisão, que antecedeu ao gol da Suiça nem o agarrão em Gabriel Jesus e outros. Se for valer pra uns e não pra outros, vai complicar. Continua um inferno ouvir as transmissões pela televisão. Como só vejo um canal, tenho sofrido com o tal de “ESSA BOLA” , que serva pra tudo.  ESSA (Aurelio): pron. dem. fem, sing. de esse. Aplica-se a pessoa ou coisa próxima daquela a quem nos dirigimos. Muito usado por ex-jogadores – não sou contra que comentem, desde que preparados, pois formam opinião – que tomaram o lugar dos profissionais, por culpa da maioria, que não se preparou para lutar pela classe e facilitam o trabalho das empresas na formação de resenha e transmissão a cachês de valores nem sempre – quando existe, há os que vão para aparecer, outra praga, pior ainda – dignos. Foi lamentável a transmissão de Bélgica x Panamá (segunda, 18). Deu vontade de ligar para o estúdio e dizer a eles que estava tudo errado. “ A Bélgica vem com 4-1-4-1 (que não existe)  e vai encontrar dificuldade”, disse o ex-jogador. Na tela, bem nítido, 3 zagueiros: Alderweid, Boyata e Vertonghen;  2 alas Meunier na direita e Carrasco na esquerda, juntando-se  a Wissel, De Bruyne e Hazard, portanto 5 no meio,  quando atacando ou atacado, mais Lukako e Martens  adiantados. Na verdade um 3-5-2 variando para 5-3-2, que tem sido a tônica e será assim até o final. O comentarista, mesmo vendo aquilo repetiu várias vezes o inexistente 4-1-4-1 que um dia alguém viu e achou bonito, mas não consegue explicar. É assim que está funcionando. Claro, há exceções. No mais, tenho curtido muito, aprendido alguma coisa, vendo jogadores fabulosos, que admiro em suas temporadas nos clubes. Um colírio ver Cristiano Ronaldo jogando aquilo tudo contra seu clube (rsrsrs), lamentável a noite negra de Lionel Messi, muito pressionado posto em dúvida, um sacrilégio, uma carga pesada que com certeza ele vai se safar com o futebol maravilhoso que tem. Bom rever  Kroos e o “monstro” Modric, tricampeões da Champions recentemente, como CR7 e Keylor Navas em grande forma, Neur e Courtois, os três melhores do mundo, Hazard, Kane, De Bruyne, Mertens, Hummels, Ochoa, Schmeichel, Griezmann, De Gea, mesmo falhando, Iniesta, o aplicado e fortíssimo time da Islandia e o surpreendente México, quebrando tabus ao derrotar os atuais campeões do mundo. Segue a festa, estou adorando.

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