A DESPEDIDA DO REI

 
Dia 1º de outubro de 1977 marcou a despedida definitiva de Pelé dos campos de futebol, jogando um tempo pelo New York Cosmos outro pelo Santos, que o projetou em 1956. Mais de 75 pagantes foram ao Giant Stadium, em New Jersey,para assistir ao último jogo do maior atleta de todos os tempos.
 
Pelé marcou seu último gol (1.281º) contra o Santos, que ironia, aos 42 minutos do primeiro tempo, de falta, empatando o jogo. Reinaldo fez o gol do Santos, aos 14 minutos. Aos 4 minutos do segundo tempo o peruano Ramon Mifflin fez o gol da vitória do time americano. 
 
O árbitro foi o italiano Gino Hipolito e o Cosmos jogou com Messing (Yashin), Nelsi (Hunter), Roth, Carlos Alberto Torres (Smith) e Rildo (Formoso); Garbett (Vitor) e Beckenbauer; Tony Field (Ord), Chinaglia, Pelé (Ramon Mifflin) e Hunt (Oliveira). O Santos jogou com Ernani, Fernando, Joãozinho, Alfredo e Neto; Zé Maria e Ailton Lira (Pelé); Nilton Batata, Rubens Feijão (Bianchi), Carlos Roberto e Reinaldo (Juary). 
 
Ao encerrar sua 1.375ª partida como jogador profissional, Pelé deixou algumas marcas, todas impressionantes, como atuar durante 21 anos, marcando 1.281 gols, todos documentados; oito gols em uma partida, contra o Botafogo de Ribeirão Preto; 115 jogos pela seleção, com 95 gols; mais jovem artilheiro do campeonato paulista, em 1957;
 
 estréia no Santos com 16 anos, contra o Corithians, de Santo André (07-09-56); único jogador onze anos artilheiro do campeonato paulista, sendo oito vezes seguidas; maior número de gols num campeonato (58 gols em 1958); mais jovem campeão do mundo (1958), com 17 anos; mais jovem bicampeão do mundo (1962), com 21 anos;
 
 maior artilheiro em uma temporada: 127 gols, em 1959; único jogador a marcar mais de mil gols (1.199) como profissional; autor do primeiro gol de placa (Fluminense x Santos), em 1961, no Maracanã; maior jogador do século XX, eleito pela Fifa, em 2000; único jogador cinco vezes campeão do mundo (três pela seleção e dois pelo Santos); 
 
único jogador a interromper uma guerra, na África, para vê-lo jogar; único jogador que obrigou a substituição de um árbitro que o havia expulsado. Único jogador a ser chamado de Rei (“título” dado pelo jornal francês (L’Equipe)
 

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