“ADRIANO É UM MENINO”

Foto: Iata

O psicólogo João Alberto Barreto  traça um perfil do atacante Adriano nos mínimos detalhes. Uma profunda e corajosa abordagem científica do jogador mais polêmico do futebol brasileiro no momento. Seu passado pobre,  mas feliz, o presente com seus altos e baixos e o que pode lhe reservar o futuro. Em uma hora de entrevista o ex-campeão brasileiro de jiu-jitsu e vale-tudo mostra os caminhos que poderão levar Adriano a disputar mais uma copa do mundo. Ou não.

– Ficaria difícil sem conhecer os dados existenciais de vida do Adriano, para ter uma visão completa da estrutura psicológica dele. Posso analisar pelos fatos que tem acontecido com ele, como por exemplo a bebida relacionada à perda do pai a necessidade de não ter motivação nas suas competições fora do Brasil, que pode ser falta de motivação, fadiga ou saciação daquilo que ele vem fazendo há muitos anos. Quer dizer, não é o dinheiro que importa mais para ele, o que importa é sua condição de alegria, de satisfação, do jogo lúdico de futebol.

ADRIANO ESTÁ AGINDO COMO UM GAROTO ?

Acredito que ele, tendo uma origem numa família simples, pobre,  jogava futebol por amor e quando se tornou profissional aquilo passou a ser uma obrigação para ele. Então, o Adriano, pelos aspectos psicológicos que ele tem apresentado em uma série de ocorrências na vida dele, demonstra que ele teve uma perda motivacional, pela saciação, pela saudade do Brasil, do tempo dele de menino. Ele passou a ser uma máquina do futebol e o homem quando passa a ser uma máquina ele não tem mais aquela alegria que devia ter. Ele passou a ser um autômato, a fazer aquilo por obrigação. Até que ponto existe um menino dentro dele que ele não consegue tirar, até que ponto ele não consegue interpretar esse menino que ele não consegue mais ser ?

O QUE ISSO PODE PRODUZIR COMO REAÇÃO ?

A vida, o comportamento dele, a sua relação com a sociedade, como o próprio universo do futebol, passou a ter uma série de momentos de queda de desempenho. Até que ponto a bebida – não foi só com a morte do pai, não – ele não podendo mais produzir o que estava acostumado a produzir, em termos de desempenho competitivo, ele passou a beber, até mesmo para esquecer o Brasil. Não sei, eu estou aqui especulando, não conversei com ele.  Nós não somos um somatório de músculos, de respiração, de respostas motoras. O homem tem sentimento, memórias afetivas, nós sofremos com a falta daquilo que adoramos. Até que ponto ele sentia falta do seu país ?. Tanto é que quando ele estava mal na Europa vinha para o Brasil. Foi para São Paulo, se recuperou, teve uma queda e voltou à Itália e retornou de novo ao Brasil. Aqui é a casa dele é onde ele se sente mais a vontade. Se ele chega onde morava, encontra seus amigos de infância, a família dele, ele se sente um menino novamente.

MESMO À DISTÂNCIA, ESSE É O DIAGNÓSTICO DELE ?

– O que eu estou falando é uma especulação, não como um cientista do comportamento. Eu acho que ele é um homem de alta sensibilidade, uma estrutura muito sensível, sente  as coisas com muita facilidade e esse sentimento que ele manifesta é concernente ao tipo de personalidade que ele tem. Isso é dele, isso é genético, ele não aprendeu isso, ele já trás na bagagem genética toda uma estrutura emocional de alta sensibilidade.

ISSO É COMUM A TODAS AS PESSOAS ?

Sim, claro. Os jogadores, as pessoas de um modo geral, eles tem variações de respostas emocionais, uns mais outros menos. Adriano é uma pessoa de alta sensibilidade. Vendo o Adriano por esse ângulo, eu diria que se, de repente ele está mal e dá uma parada, ela é necessária porque ele descansa sua saciação, ele volta a ter as motivações necessárias para competir. Quando ele veio para o Flamengo, agora, ele teve desempenhos excelentes. Esses desempenhos que ele teve ao retornar deu a ele uma nova vida, uma nova motivação de vida. Não uma vida profissional, mas de vida como uma pessoa sensível como ele é. Então, ele tirou partido disso tudo. Ele estava jogando no Flamengo com muita vontade, muita motivação. E foi campeão brasileiro e um dos destaques do time.

MAS O MOMENTO DELE EM CAMPO NÃO É BOM

Ele pode ter momentos com algumas quedas, é um ser humano. Mas essas quedas, pelo que estou observado na mídia ele se recupera bem. Vamos ter pelo Adriano uma tolerância, não vamos exigir que ele seja uma máquina. É um ser humano, vão exigir que um jogador seja uma máquina, isso é demais. Nós não somos máquinas, como vamos exigir que o Adriano, com a origem dele e que chegou a uma posição fantástica no futebol que poucos conseguem, ele tem as suas condições psicológicas que, de vez em quando, ele tem necessidade de dar suas paradas e as paradas são muito boas, principalmente quando ele está no Brasil.

ESSES MOMENTOS DE ALTOS E BAIXOS PREJUDICAM SUA CARREIRA !

É verdade, mas veja bem, o futebol exige dele um desempenho alto permanente. É uma exigência da torcida, do clube, dos companheiros, mas cada um tem seus próprios limites e chega um momento em que ele não consegue. Então, o que acontece, aparece o outro lado para lhe dar forças para perceber o desempenho que ele tem durante a temporada competitiva e os momentos negativos dele, eu acho que a temporada de competição ele se sai muito bem. Ali ele demonstra que é um goleador, um cara altamente perigoso na área, onde ele se sente como se estivesse na casa dele, onde ele morava. Gosta de fazer gol e tem competência para isso. E tem demonstrado isso no Flamengo. No último clássico ele fez o gol da vitória (1 a 0 no Vasco). O Bruno fez a parte dele, pegando dois pênaltis e o Adriano garantiu os três pontos, mesmo nas condições de estresse em que ele estava vivendo com relação à noiva dele.

O GOLEIRO BRUNO DISSE MAIS OU MENOS ISSO

Mais quem é que não se estressa com uma noiva, todos nós nos estressamos, somos humanos. A moça deve ser ciumenta e ele, naquela situação, não soube como reagir, mas reagiu bem, não vamos enfatizar que ele agrediu, bateu na moça, foi agressivo. Ele gosta da moça, já demonstrou isso. Nós temos que entender não é o jogador, mas o homem, a pessoa do jogador. É isso que nós temos que entender porque ele não é maquina. Somos pessoas que choramos, sofremos, temos depressão, muitas alegrias, que num momento estamos muito motivados em outros não temos motivação alguma. Há momentos, na profissão, que você está cansado e não produz o que deveria.

Foto: Iata

ADRIANO FOI MUITO COBRADO ?

Eu faço uma  pergunta. O homem, no fundo, é uma incógnita e passa a ser interpretado de uma forma que até parece verdade, essas interpretações, essa hermenêutica, essa apreciação, fiscalização que existe com o jogador de futebol, muitas vezes pela imprensa, onde é espelhada de uma forma totalmente equivocada. Eu diria para parte da imprensa para olhar também o lado do ser humano, porque irão encontrar coisas naquele ser humano que nunca poderiam imaginar que ele fosse daquela maneira. Vamos ver o homem como homem e não pelo papel que ele exerce.

QUE MENSAGEM FOI AQUELA NA CAMISA ?

Naquele momento ele deu uma resposta, a meu ver, muito inteligente e muito do coração. Ele quis dizer “por que as pessoas estão falando mal de mim, que Deus perdoe aqueles que dão interpretações incorretas da minha pessoa. A minha pessoa não está em jogo, mas sim minha posição futebolística. Não é a minha pessoa, eles não me conhecem porque dizem tantas coisas de mim ?”. Isso é uma análise especulativa que estou fazendo como psicólogo. A imprensa vê o papel que o homem exerce naquele momento no universo esportivo. Tem que ver, analisar o homem também, ver como ele é, como é na vida dele, o que ele faz.

O HOMEM BONZINHO NÃO É MANCHETE

– Todos nós temos direito de ter a nossa liberdade e reagir de maneira que em dados momentos não tem outra forma de reagir  senão aquela. Isso faz parte de nossas reações. São reações erradas, são reações desadaptadas, desajustadas. Quem somos nós para poder julgar esses comportamentos humanos. Nós não podemos julgar ninguém, nem sermos julgados também porque muitas vezes acontece que as pessoas, de um modo geral, especialmente quando chega a posição que o Adriano chegou, um jogador brilhante, ele fica muito visado pelo seu papel e esquecem que ele é um ser humano como todos nós.

ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO NÃO INTERFERE NO RENDIMENTO DELE ?

– Atleta de alto rendimento é uma população que consegue chegar no vértice da pirâmide. E não são todos que chegam. Jogador como Adriano e outros atletas, que chegam a essa condição demonstram que conseguiram produzir  esportivamente mesmo tendo sensibilidade na sua estrutura emocional. Essa estrutura no grande atleta, com essa estrutura de sensibilidade emocional não produziu qualquer tipo de problema nos seus rendimentos. Ele conseguiu, durante sua trajetória esportiva  chegar ao vértice da pirâmide com a própria estrutura emocional dele, sem nenhum tipo de intervenção.

ADRIANO PODERIA TER SIDO UM FRACASSADO ?

Há casos de atletas que, se não houver intervenção psicológica ele não consegue chegar ao topo, ao vértice da pirâmide. Não consegue porque há relação com a produção competitiva, a produção agonística. O homem para poder chegar lá em cima necessita ter uma estrutura, um controle de sua estrutura emocional que não tenha qualquer  tipo de  influencia ou envolvimento na sua produção competitiva. Uma pessoa que esteja no nível emocional nos limites da neurose ele vai sentir as dificuldades de produção competitiva, nos treinamentos e nas competições.

HÁ NECESSIDADE DE ACOMPANHAMENTO PSICOLÓCO PARA ELE ?

– Determinados atletas precisam de um psicólogo para poder romper certas barreira emocionais, mas outros  não tem tanta necessidade. Ele tem necessidade de aprender certas técnicas psicológicas e a percepção de algumas teorias cognitivas, técnicas mentais, para que ele possa fortalecer mais ainda sua estrutura emocional. No caso dele, não há necessidade de um trabalho psicológico porque ele mesmo, com a própria estrutura herdada ele conseguiu ser um campeão e produzir competitivamente sem nenhum problema.

COMO JUSTIFICAR AS QUEDAS DE RENDIMENTOS DELE ?

Ele apresentou uma queda de rendimento, é verdade. Hoje ele não é o mesmo jogador. Nem hoje nem a um ano atrás. Existem variáveis nisso. Quais são elas ?  Veio do menino pobre. Até que ponto o nível motivacional dele no futebol não é somente o prazer de jogar, mas o dinheiro que ele queria ganhar. Tanto é que ele hoje é um homem que tem quatro carros. Pra que uma pessoa tem que ter quatro carros ?. Ele compra as coisas porque tem dinheiro, isso hoje não é mais problema para ele. Se a motivação nele, anterior, era ganhar dinheiro, a mola propulsora dele para o bom rendimento era lutar e se sacrificar porque estava ganhando dinheiro.

NEM A COPA DO MUNDO VAI MOTIVAR O ADRIANO ?

Com o prestígio da imprensa, com o poder, porque o prestigio dá poder ao individuo, ele se sente altamente reforçado socialmente. Ele é aplaudido, abraçado, amado, isso é altamente poderoso. Mas o que acontece, o tempo começa a interferir. As pessoas vão envelhecendo e aquelas situações motivadoras passam e não ter mais a força e o poder que tinham anteriormente. Os aplausos, as amizades, o amor do público, isso passa a ser uma coisa relativa, não mais absoluta. É o caso do dinheiro, que hoje não é mais absoluto é uma coisa relativa. E essa relativização dos reforçadores que cercavam o Adriano, nas minhas especulações, eram altamente poderosas, hoje não são mais. Ele tem que procurar outras coisas que possam trazer motivações e precisa, de vez em quando, dar umas paradas porque ele parando  vai sentir necessidade de uns fatores motivadores, reforçadores.

A SELEÇÃO SERIA UMA MOTIVAÇÃO ?

Se você perguntar se ele quer ir para a seleção é  lógico que ele quer ser chamado para a copa do mundo. A seleção, para ele, passa e ser uma novidade e uma coisa altamente reforçadora que ele tem. Vai sair da rotina do clube, dos treinamentos, o cansaço, a fadiga, não só física mas psicológica, ele passa a buscar novidade. O homem precisa de novidade, de coisa nova e a seleção para ele é uma coisa nova. Até que ponto ele deseja isso, jogar essa copa ?. Por outro lado, até que ponto isso representa para ele, como já representou ?. Eu penso que, se ele for levado, e eu acho que deveria ser convocado, porque na hora da competição ele vai mostrar seu potencial, para ele vai ser uma coisa boa, vai motivá-lo e ele vai fazer uma grande copa. Acredito nele porque na área, nesse momento, não tem ninguém como ele. Ali, naquele espaço ele se sente um menino jogando aquelas peladas dos tempos de criança, um motivo renovador para ele, que ainda tem muito a dar, mesmo passando por esse momento da vida dele.

ADRIANO NÃO DEVERIA SE PREOCUPAR COM SUA IMAGEM ?

– Quando um jogador chega a essa condição do Adriano, ele passa a ter uma responsabilidade frente ao seu público. Passa a ser uma pessoa modeladora de comportamentos, um modelo de imitação social. Todo mundo quer ser como ele, chegar aonde ele chegou, o ser humano é assim. Quem não queria ser um Pelé, um Nilton Santos, um Gilmar ?. No momento em que as crianças sofrem influência dos modelos sociais e essa pessoa para ter uma vida paralela,com relações de amizade com pessoas que não têm o mesmo nível de estrutura moral, ética, é uma coisa muito ruim. Vai enfraquecer porque ele passa para os jovens um modelo que não deveria ser passado. Ah, se o Adriano faz também posso fazer, não é por aí. É como um pai alcoólatra, a criança diz, ah é, também vou beber. Passa a imitar o pai. O ser humano tem uma condição social que nem percebe o que está fazendo, começa a imitar o outro. É o processo da modelagem social que os grandes jogadores fazem sobre o seu público, principalmente sobre as crianças.  Elas querem imitar o jogador, “quero ser você amanhã”. O poder da modelagem é altamente forte e temos que tomar muito cuidado com relação a isso.

O CONTATO COM SEUS AMIGOS DE INFÂNCIA DEVERIA SER EVITADO ?

– Quando eu vejo um jogador voltar ao local onde ele viveu quando era pobre e tem aqueles conhecidos que hoje se tornaram criminosos, traficantes, alguém tem que ensinar que ele hoje representa, como modelo, uma responsabilidade social muito grande na formação educativa dos mais novos porque ele é ídolo de centenas de jovens, ele não pode seguir o modelo daquela coisa que está errada, uma coisa que está completamente fora do padrão ético de um jogador. Uma pessoa que chegou ao nível que o Adriano chegou tem que ter responsabilidade. Tem que ter consciência que precisa levar uma vida de reservas morais. Se não tiver, como vai ficar a situação ?. Na sociedade, a modelagem tem que ser algo relativo, tem que ser algo absoluto. Ou está certo ou está errado. Ou é um padrão correto ou não é um padrão correto. Um cara não pode ser governador e corrupto ao mesmo tempo. Eu acho que o Adriano deve ter essa conscientização, deve ter, como todo grande jogador deve ter, para preservar sua própria dignidade como pessoa, dentro dos padrões éticos de sua existência.

Foto: Iata

João Alberto Barreto é Bacharel em Direito (UERJ); Psicólogo (UFRJ); Licenciado em Psicologia (UFRJ); Mestre em Psicologia Clínica (PUC); Professor de Psicologia Aplicada ao Desporto de Alto Rendimento (UFRJ); Presidente da Sociedade de Psicologia do Esporte do Estado do Rio de Janeiro; Criador e Fundador da Federação de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro; Psicólogo do Fluminense Futebol Clube (1975); Psicólogo da Seleção Olímpica de Ginástica Olímpica (1983); Secretário de Estado de Esporte e Lazer (1986); Árbitro do Primeiro “Ultimate Fighting” , realizado em Denver, Colorado (1993); Grande Mestre Faixa Vermelha Nono Grau de Jiu-Jitsu (1993); Autor de “Psicologia do Esporte para o Atleta de Alto Rendimento”.

“Posso ressaltar as qualidades morais e de homem de fibra de João Alberto Barreto, revelados durante os anos em que trabalhamos juntos e afirmar, com convicção, que foi o mais completo, dedicado e eficiente professor de jiu-jitsu da Academia Gracie”

Helio Gracie

6 thoughts on ““ADRIANO É UM MENINO”

  1. Caro Iata.
    Parabéns pela excelente e humana abordagem feita pelo Psicólogo João Alberto Barreto a respeito do atleta Adriano. Seria bom que outros profissionais da mídia lessem e cultivassem o respeito aos semelhantes, sobretudo aqueles que se sobresaem em alguma atividade de sucesso. Fiquei muito orguklhos de voce. Siro Darlan

  2. IATA, meus sinceros parabéns pela entrevista com o Psicólogo João Alberto Barreto.
    O Adriano, é um bom rapaz. Aqui, no São Paulo F.C, eu percebi que ele tem um “grande
    coração”. Por outro lado, o Imperador precisa de tratamento médico. Acima de tudo, ele é um ser humano. E é imprescindível todo respaldo por parte das pessoas que são seus autênticos amigos.
    E, fugir, é claro, daquelas falsos colegas. Se esquivar do pérfido “tapinhas nas costas” Eu torço por ele. Que DEUS lhe reserve novos horizontes ao camisa 10 da Gávea.

    Ah, e adorei à entrevista concedida pelo Zico neste Blog. Ele sempre será um ícone,
    uma referência como cárater e profissionalismo. Que os nossos jovens boleiros iniciantes se espelham no genial “Galinho de Quintino”.

    Que análise você faz de tal assunto em questão, IATA???

    Está muito bom o Blog, hein!!!

    abs,

    Paulo Egydio, 34, Jornalista, Jacareí-SP.

  3. Realmente Adriano é um ser humano como qualquer outro e sofreu coma perda do seu pai, porém sob pressão tem rendimento exemplar, vide suas atuações contra a Argentina em momentos decisivos. A distância de casa sempre o atrapalhou, mas como explicar seus deslizes hoje, jogando no Rio? A entrevista explica muito bem tudo que possa estar afetando a carreira desse grande jogador. A questão das antigas amizades é complicada. Se o atleta esquece seu passsado é criticado. Se mantém contato com os velhos amigos, mesmo que estes tenham se tornado criminosos também é alvo de críticas. Porém, há a questão da referência que os ídolos do esporte são para os jovens. Uma estrela sempre será alvo de polêmica e Adriano não foge a sina.

    Parabéns Iata pela reportagem.

    Carlos Erbs Junir, o velho PIT seu estagiário

    Abs

  4. Parabéns Iata pela excelente matéria.
    Partilho da opinião do Siro Darlan, o mundo seria bem melhor e mais humano, se todos cultivassem o respeito pelos semelhantes.
    Continue assim, expondo matérias interessantes e abrangentes.
    Um forte abraço.
    Rose Vieira

  5. Querido amigo, ao ler seu artigo sobre o Adriano, descobri alem de outras, mais uma qualidade em você. Aqui você se revela como um grande “desenhista da alma humana”, vasculha, perscruta e desvenda com inegável competência todos os meandros desse imenso “cipoal” de neurônios e interjeições do cérebro humano, parando aqui e ali, rebuscando no absconso encéfalo, os encarcerados pensamentos e frustrações ali aprisionados, desenha e decodifica através de um diagnóstico incontestável esses mistérios do comportamento humano, desenhando com muita habilidade e didática, um mapa fácil de se entender e ler. De fato “data-vênia”, Adriano é como “Tutan Camon”, um “Imperador menino”. Essa qualificação com a qual você absolve e gratifica Adriano por seu comportamento aético, é um verdadeiro “Salvo-Conduto”, que você oferece como argumento para que terceiros relevem os atos inconseqüentes do “Imperador”. Muito boa sua entrevista, excelente! Aliás vindo de você não se poderia esperar outra coisa.
    Veja você o que é a pobreza! Mesmo depois de rico o homem não consegue se libertar de suas origens e só com muito labor, poderá reagir sobre as sequelas deixadas pelo meio ambiente onde foi ” confeccionado”. Entendo que só o discernimento e a educação, poderão fazê-lo reagir e se libertar desse atávico estigma de suas origens. Mais uma vez um grande abraço e tenha certeza de que você é um dos mais queridos amigos.David.
    —–

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